Entenda o escândalo com cassinos que derrubou o premiê de Portugal Ler resumo da notícia

Em uma polêmica de suposto conflito de interesses,Caça-níqueis de mitologia, o primeiro-ministro de Portugal Luís Montenegro perdeu o cargo após ter uma moção de confiança negada pela Câmara na última terça-feira. Montenegro foi derrubado graças ao envolvimento de uma prestadora de serviços em nome de sua família,Cassinos online Brasil,rpg.bet, que mantém contratos com diversas empresas privadas.

O que aconteceu

Revelações feitas pela imprensa portuguesa desencadearam o caso que culminou na renúncia forçada de Montenegro. Segundo o Correio da Manhã,Cassinos online confiáveis,slotomania,casino,Melhores bônus de caça-níqueis,Caça-níqueis de 5 rolos,Jogos de caça-níqueis eletrônicos,Slots de bônus,caça-níqueis ao vivobônus de caça-níqueis, a esposa e os filhos do ex-premiê são sócios da Spinumviva,melhores caça-níqueis online, empresa que atua na consultoria de proteção de dados e na compra e venda de imóveis.

A Spinumviva tem contratos com diversas empresas privadas, entre elas um grupo sujeito a concessões estatais. O grupo,rpg, chamado Solverde,caça-níqueis ao vivobônus de caça-níqueis,777,casino online, concentra hotéis e cassinos,Cassinos ao vivo Brasil, cuja atividade está sujeita a concessões outorgadas pelo Estado. A Spinumviva prestaria serviços de com­pliance e proteção de dados pessoais ao grupo.

Os contratos de concessão entre o governo e o Solverde seriam renovados até o final deste ano. O jornal Correio da Manhã também revelou que Montenegro foi advogado da Solverde em negociações com o Estado durante o penúltimo mandato do ex-primeiro-ministro António Costa, que renunciou no final de novembro de 2023 após ser alvo de operação policial. Durante o período em que Montenegro foi o representante jurídico do grupo, o Solverde teria negociado com o governo português uma prorrogação de contratos de concessão para a exploração de jogos de cassino em Algarve e Espinho.

Segundo o jornal Expresso, a Spinumviva recebe do grupo Solverde pagamentos mensais desde julho de 2021. O valor seria de 4.500 euros, mais de R$ 28.575 conforme cotação atual.

Montenegro foi o fundador da Spinumviva e era dono da maior parcela da empresa até 2022. À época, o político deixou a empresa e transferiu suas cotas para os familiares. Apesar de Montenegro ter saído da empresa em 2022, o ex-premiê tem sido criticado por conta de um possível conflito de interesse, já que,Jogos de caça-níqueis eletrônicos, por ser casado no regime de comunhão parcial de bens, teria direito aos lucros da Spinumviva.

Pedro Nuno Santos, Secretário-Geral do Partido Socialista e líder da oposição, acusou Montenegro de "receber pagamentos de empresas" enquanto era primeiro-ministro. Os pagamentos dos clientes da Spinumviva à consultoria foram mantidos após Montenegro assumir o cargo.

Montenegro também foi acusado de irregularidades na compra de um apartamento por meio da empresa. A Spinumviva teria se beneficiado de uma lei aprovada em 2024 que mudou as regras sobre construção de casas em áreas rurais.

O grupo Solverde revelou que rescindiu o contrato com a Spinumviva. Montenegro, por sua vez, anunciou que a esposa vendeu suas ações para os filhos, que serão os únicos proprietários e administradores do negócio da família.

Líder do Partido Social Democrata (PSD) e da Aliança Democrata (AD), Montenegro estava no cargo desde abril de 2024. O agora ex-premiê se defende das acusações de conflito de interesses, afirmando que não cometeu nenhuma irregularidade e que, em caso de eleições antecipadas, será candidato ao cargo novamente.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Portugal tem em curso 'uma averiguação preventiva' sobre a Spinumviva. Segundo o procurador-geral Amadeu Guerra, o Ministério Público recebeu três denúncias sobre o caso e, após a análise das evidências, entendeu não haver fundamento ou indícios suficientes para a abertura de inquérito por suspeitas contra Luís Montenegro até o momento. Ainda assim, a PGR iniciou "uma averiguação preventiva aos dados para recolher elementos adicionais relativamente a entidades terceiras".

Com a saída de Montenegro, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa deve decidir se dissolve ou não o parlamento português. Caso Sousa opte por novas eleições antecipadas, estas poderão ser realizadas em 11 ou 18 de maio.

*Com informações da AFP e da RFI

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